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Aproveita hoje, é mais tarde do que pensas!
Cento e quarenta e três Natais depois surge a dúvida. Este ano qual dos cinco ramos da família organiza o jantar de Natal?
Contava na SIC o sempre bem informado Ricardo Costa que quando a policia chegou para fazer buscas ao novo escritorio de Ricardo Salgado no Hotel Palácio no Estoril se deparou com uma série de caixas com documentos que tinham a seguinte identificação: "Papeis para destruir"
Provavelmente a máquina que agora reciclava os papeis seria a mesma que reciclou o dinheiro dos investidores e toda a parte não financeira do grupo.
Contou-me esta história o bispo de Hipona, actual Annaba na Argélia, a quem alguns, muitos para sermos precisos, chamavam Santo Agostinho.
Havia por aqueles dias um mágico famoso, de nome Santus, que tinha caído em desgraça entre os seus. Ninguém consegue precisar bem o dia mas terá sido por alturas da ceifa que inexplicavelmente o mágico começou a acreditar nos seus próprios truques.
Maravilhava-se com o que fazia, com o que sabia e com o que dizia. Assim maravilhado, maravilhava outros que de tão maravilhados que ficavam jamais ousaram questiona-lo sobre a forma como os truques eram feitos. E assim continuavam e assim acreditavam.
Houve no entanto um dia, por altura das chuvas, que um Espírito, contam os que o seguiam, gritou bem alto enquanto Santus pregava; tudo isto é apenas um truque. E era. A terra tremeu o mundo gemeu, mas nada aconteceu.
Até aí, conta-me o bispo, era lei o supérfluo dos ricos ser propriedade dos pobres. Detalhou com a sua paciência de Santo. Quando o supérfluo dos ricos são as dívidas também elas são propriedade dos pobres. E assim ficou.
- Os vivos são apenas uma espécie de mortos. Olhem para mim. Disse o Presidente.
- Até à morte, tudo é vida. Respondeu o Primeiro-ministro.
Ao admitirmos a ignorância já estamos a abrir as portas à sabedoria.