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Aproveita hoje, é mais tarde do que pensas!
Fazendo fé neste viperino titulo pode ficar descansado o Benfica porque com as ações do clube Sócrates nunca branqueou capitais. Parabéns ao criativo jornalista que o escreveu por nos mostrar a vericidade do velho provérbio chinês: Quando um dedo aponta para a lua, o tolo olha para o dedo.
Foi noite de clássico. Pelo Benfica jogaram os fantasmas da última época, e de anteriores, pelo Porto alinharam os fantasmas da presente e provavelmente das próximas. Ganhava quem conseguisse matar os seus.
Jesus surpreendeu com uma táctica três em um à Eugénio de Andrade. Recitou a Luis Castro o "Adeus": O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus.
- Acrescento: Final, ou; à final.
Luis Castro entendeu e interiorizou a lição. Afinal, perder para a razão sempre é ganhar.
Houve tempos em que ser jogador de futebol, mesmo representando o Benfica, não era sinónimo de desafogo financeiro havendo jogadores que complementavam a profissão com... uma verdadeira profissão. Messias, contemporâneo de Eusébio, era simultaneamente agente de seguros.
Apesar do nome de profeta e mesmo sendo agente de seguros, oxalá tenha feito um para si próprio, e simultaneamente figura publica tal não impediu que os larápios o delapidassem numa das suas ferramentas de trabalho. O Carro. Noticiava o Jornal i repescando uma notícia de 1974.
"Pela segunda vez, num espaço de 20 dias, foi furtado o carro do jogador Messias, um Datsun 1600 SS, cinza metalizado e de matricula EL-52-54. O carro desapareceu na Reboleira e, como se compreende, faz-lhe imensa falta na sua vida profissional, pois Messias é também agente de seguros. Se alguém conhecer o paradeiro do veículo, Messias agradece que lho comuniquem para o Estádio da Luz."
Nunca é só um jogo quando ganhamos nós. Obrigado Benfica por nos mostrares que a alegria não está nas coisas mas sim em nós.