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Aproveita hoje, é mais tarde do que pensas!
Mark Twain conta a historia de um homem que procura incansavelmente o maior general de todos os tempos. Como esse general já morreu, vai bater às portas do céu e S. Pedro leva-o até um homenzinho de aspeto banal. O homem que procura o maior general de todos os tempos fica desapontado. Ele tinha conhecido, em vida, aquele homenzinho que S. Pedro lhe apresenta e sabe que ele foi, na Terra, um simples sapateiro.
S. Pedro, perante o ar desapontado do homem que foi bater às portas do céu, confirma-lhe que aquele homenzinho foi durante toda a vida um sapateiro mas acrescenta: «se tivesse sido um general, teria sido o maior de todos eles».
De "Silêncio, o poder dos introvertidos num mundo que não pára de falar", de Susan Cain. TSF-Carlos Vaz Marques
Ayrton Senna disse-o um dia; O medo fascina-me. Lembrei-me hoje disso ao ler a entrevista de Garrett McNamara à Revista do Expresso.
"O medo consegue manter-nos focado, mas não é algo que nos proteja. É algo que, enquanto indivíduos, escolhemos ter. Porque o medo não é real. É algo que nós criamos ao escolher pensar no que pode acontecer ou no que já aconteceu. Devemos antes pensar no que está a acontecer e tirar prazer desse momento. Quando tivermos medo é porque escolhemos ter medo. "
É essa maldita válvula que instituímos ser de segurança, certo que nos defende muitas vezes da imprudência, a que chamamos consciência que mata a maioria dos nossos prazeres e nos amarra à zona de conforto impedindo-nos assim de enfrentar os nossos medos. Desliguem-na uma vez por outra. O medo, como diz McNamara, não é real.