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Aproveita hoje, é mais tarde do que pensas!
Era como que declamasse o Invictus de William E. Henley.
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Encheu o campo com a sua vontade e à nação a alma com o seu futebol.
Contrariando o ditado italiano que diz que terminado o jogo o rei e o peão voltam para a mesma caixa, neste jogo o Rei vai para o Brasil e os peões é que ficam na caixa. É um orgulho ter um capitão assim.
Aconteceu por estes dias em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil, o IV Encontro de Escritores de Língua Portuguesa que teve como tema geral: Os prazeres da vida.
Sendo rir um deles lembra-nos um dos nossos embaixadores, Ricardo Araujo Pereira, que o papel do humor é fazer-nos rir do facto de sabermos que vamos morrer, por isso somos o único animal que ri. Deus não ri porque sabe que não vai morrer. É pois com prazer que nos diz que vamos morrer, para nos rirmos. O poder do riso é frágil e nem sempre necessariamente de alegria. Há risos que não escarnecem daquilo que nos mostram, são como de desenrascar a vida e assim transfiguram o real quotidiano em pérolas. Como este de Luis Carlos Patraquim que nos lembra que em Maputo os táxis chamam-se "Love me" pois as pessoas abraçam-se para não cair nas curvas. Riam pois. Vamos mesmo morrer.
... já não dizer o indizível; não exprimir o inexprimível, nem traduzir o intraduzível. Se arte é realidade que venha a verdade e nos mate.