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Auto-Deus

por wcyl, em 31.03.13

Acredito no Deus que fez os homens, e não no Deus que os homens fizeram para justificar os seus pecados.

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A dúvida de Tomé

por wcyl, em 31.03.13

A Páscoa, que celebra a ressurreição de Cristo, é a maior e mais importante festividade do Cristianismo e nada mais oportuno que trazer aqui a dúvida de Tomé que também é, e será, a nossa. Ver para crer, tocar para crer ou apenas crer? Do evangelho, João 20:24-29 

 

Disse Jesus a Tomé: “Coloca o teu dedo e olha as minhas mãos; estende a mão e coloca-a no meu peito; não sejas incrédulo, mas tem fé!”

Respondeu-lhe Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!"

E Jesus disse-lhe: "Porque me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, mesmo sem terem visto, creem.” 

Caravaggio em “The Incredulity of Saint Thomas” faz uma interpretação muito própria sobre o episódio bíblico de São Tomé. O ver para crer é retratado como tocar para crer. É esta a nossa aporia, dificuldade lógica, da fé. Acreditar na evidência construindo a fé ou perante a evidência materializar a dúvida destruindo a fé.

  

Jesus ao não recusar o pedido de Tomé, também não o satisfez. Ao oferecer o seu corpo para ser tocado, Jesus deu a entender que lhe podemos tocar, mas não provou que de facto pudéssemos. E Tomé, ao retirar a sua exigência de tocar o corpo de Jesus (apenas exclama meu Senhor e meu Deus), deixou totalmente em aberto a questão da materialidade desse corpo. Sabemos que pode ser visto, mas nunca saberemos se pode ser tocado.

  

São Tomé é o padroeiro dos geólogos e dos arquitetos, áreas onde as certezas são maiores que as dúvidas, mas é mais conhecido como padroeiro da dúvida. E como é a dúvida que alimenta a fé, felizes são os que acreditam sem terem visto. Que acreditam porque acreditam. 

 

(fontes: Tomé, o obscuro – Pedro Mexia; Doubting Thomas - Glenn Most)

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Coisas

por wcyl, em 27.03.13

 

Condicionados ganhamos sempre uma outra visão das coisas. Mas a questão fulcral é; e se ficassemos cegos, continuariamos a julgar as pessoas pela aparência?

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Os outros

por wcyl, em 27.03.13

Millôr, como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem. Certo?

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Zé, tu és a lenda!

por wcyl, em 27.03.13

Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram. Disse um companheiro meu do rancho folclórico, o Voltaire, há uns anos atrás durante um ensaio na Casa do Povo ao pisar a Rosita.

 

Ao ver na RTP o espetáculo de folclore que o nosso ex-primeiro coiso trouxe de Paris achei oportuno acrescentar algo. Os homens erram, os grandes homens confessam que erraram e os homens mesmo grandes, os geniais, o Zé, nunca erram. Complicado é apenas encontrar as pessoas que avalizem isso. Mas como dizia o par da Rosita, quando bebia um copito a mais; quando a lenda é mais interessante que a realidade, imprima-se a lenda.

 

Agora a sério. Ontem o Doutor Relvas ao sair de uma coisa qualquer e ao ver um microfone regurgitou, (está gravado e podem confirmar), passo a citar. “Eu quis aqui estar hoje porque, num tempo em que somos confrontados diariamente com a gestão da incerteza e a gestão das incógnitas, é importante que aqueles que tem responsabilidades públicas sejam capazes em cada uma das áreas de ter respostas concretas para o que é concreto e respostas objetivas para o que é específico.” Basicamente foi o que Zé esteve hoje a dizer. Nada.

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